27.2.12

Gim tônica: onde achar um bem-feito no Brasil?


Não, a foto acima não é uma piada, jurpurdeus.

Eu estava dirigindo de San Sebastian a Bilbao, na Espanha, recentemente, quando, faminta, parei num lugar com uma cara melhorzinha para almoçar. E vi que quase todos à minha volta bebiam uns gim tônicas surrealmente gigantes. Parecia pegadinha. Copos-aquário-de-peixe!

Fiquei olhando, olhando.... e aí resolvi pedir o meu e registrar aquele momento. Um pouco ridículo, admito - mas... quem acreditaria se eu não tivesse a prova?

Os espanhois são fissurados por gim tônica. Mas em São Paulo, ainda vejo pouca gente pedindo em bares e restaurantes. Lost in translation, talvez?

Quem sabe dizer onde fazem um g&t de responsa?

Sai o guia Michelin da França: chuva de estrelas, Flocons de Sel conquista a terceira

Sur Mesure, no hotel Mandarin Oriental


Franceses comemoram hoje a publicação do guia Michelin France 2012, em que o Flocons de Sel, em Megeve, levou a terceira estrela, enquanto dez restaurantes conquistaram a segunda estrela - inclusive os novos  Sur Mesure, do chef Thierry Marx, no hotel Mandarin Oriental e o L'Abeille no também relativamente novo hotel Shangri-La (chef Philippe Labbe).

Aqui, mais sobre ambos 2 estrelas:

Sur Mesure

SUR MESURE

Thierry Marx, chef admiradíssimo na França e formado em restaurantes alto-quilate como Taillevent e Robuchon, passou mais de dez anos no restaurante do Château Cordeillan-Bages, no coração da região vinhateira de Bordeaux. Ali conquistou duas estrelas Michelin. Mudou-se para Paris para comandar o restaurante do novo hotel Mandarin Oriental, o Sur Mesure. A afinidade com a rede hoteleira vem da admiração que o chef tem pela Ásia: ele viaja ao Japão todo ano para meditar em um monastério budista. Vem a calhar, portanto, o décor moderno-zen todo branco-gelo, belíssimo, assinado pelo famoso duo Patrick Jouin e Sanjit Manku.
Sur Mesure: hotel Mandarin Oriental, Paris, tel. +33 1 7098 7888


L'ABEILLE

Imagine um jantar em um palácio – o Palais d’Iena – onde morava o sobrinho de Napoleão, servido por garçons de terno preto impecavelmente coreografados: isto é o L’Abeille. Restaurante do novo hotel Shangri-la Paris, combina alta cozinha francesa e forte influência asiática (exemplo: carré de porco ibérico com caramelo de soja e spaghetti com shissô) em ambiente para lá de chic. A pequena fortuna cobrada indica: este é para ocasiões especialíssimas.
Hotel Shangri-la Paris, tel. (33-1) 53671998


chef Thierry Marx


Os 3 estrelas:

L'Arnsbourg, Baerenthal/Untermuhlthal
Maison Lameloise, Chagny
Michel Guérard, Eugénie-les-Bains
Auberge du Vieux Puits, Fontjoncouse
Auberge de l'Ill, Illhaeusern
La Côte St-Jacques, Joigny
Bras, Laguiole
Paul Bocuse, Lyon
Le Petit Nice, Marseille
Flocons de Sel, Megeve (NEW)
Le Louis XV-Alain Ducasse, Monte-Carlo/Monaco
Le Meurice, Paris
L'Ambroisie, Paris
L'Arpège, Paris
Alain Ducasse au Plaza Athenée, Paris
Epicure, Paris
Ledoyen, Paris
Pierre Gagnaire, Paris
Astrance, Paris
Le Pré Catelan, Paris
Guy Savoy, Paris
Troisgros, Roanne
Regis et Jacques Marcon, Saint-Bonnet-le-Froid
Le Relais Bernard Loiseau, Saulieu
Pic, Valence
Georges Blanc, Vonnas

Os novos 2 estrelas:

Le Parc Franck Putelat, Carcassonne
Serge Viera, Chaudes-Aigues
Le Strato, Courchevel
Jean-Luc Tartarin, Le Havre
Auberge Les Morainières, Jongieux
Mirazur, Menton
Chantecler, Nice
Sur Mesure par Thierry Marx, Paris
L'Abeille, Paris
Le Parc Les Crayères, Reims

Para ver a lista completa dos 2 e 3 estrelas basta clicar nas imagens abaixo e ampliá-las:


26.2.12

Brasserie T!, em Montréal: RESTAGRAM do dia

Vieiras com trufas negras e endívias

Tartare de veado do Québec com fritas

Falsa trufa de chocolate (com gosto de banana), "farelo" crocante


COMIDA: 9,5
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 9

Brasserie T!: 1425 rue Jeanne-Mance
(esquina com rua St. Catherine), tel. (514) 282-0808


Cliquem aqui para ver mais RESTAGRAMS de restaurantes de São Paulo.
RESTAGRAM do F Bar, em Montréal

O que é um RESTAGRAM:
Como bem diz o nome, uma versão comidística de um INSTAGRAM (foto de iPhone) tirada no restaurante X ou Y, seguida, sempre, das notas que dei para aquele jantar. 

Sim, as notas são subjetivas. De sete pra cima, quer dizer que gostei. Oito, muito bom. Nove, excelente. Dez, perfeito. Nem preciso explicar o óbvio, espero: meço o serviço de um boteco, por exemplo, contra aquilo que espero de um boteco, não comparando-o ao de um lugar fino. Idem a comida. Idem o ambiente. Por isso posso dar um 10 para o ambiente de um botequim, se dentro do que se propõe a fazer, é super charmoso, assim como posso dar um 5 para um restaurante chiquérrimo que me pareça metido a besta ou desconfortável.

E, por fim, digo que são notas nada definitivas: refletem a minha experiência naquele lugar naquele dia.

23.2.12

Os maravilhosos leitores do Boa Vida, e o Noma




A melhor parte deste blog, já disse várias vezes, é interagir com leitores, muitos deles, como eu, loucos por bons comes e bebes.

Ao longo dos anos, fui conhecendo vários deles pessoalmente, e hoje posso dizer até que sou amiga de outros tantos: Edgard, Lea, Constance, Joaquim, Dudu, Miguel, Jô.... a lista é longa.

Muitos, para minha felicidade, enviam relatos de refeições em restaurantes notáveis.

Às vezes, como no caso de um certo Cesare Goloso, esses relatos vêm com fotos e notas! Daí, aliás, tirei a ideia dos RESTAGRAMS.

Pois um leitor da nova leva, engraçadíssimo e entendidíssimo, me fez rir esses dias ao me mandar os emails acima.

Não diminuiu em nada a sede que tenho de ir ao Noma e tirar minhas próprias conclusões, mas... serviu para mostrar um outro lado da moeda.

:)


Para lerem mais sobre o NOMA neste blog, cliquem no link.

Restaurante FBar em Montréal: RESTAGRAM

COMIDA: 9,5
AMBIENTE: 7
SERVIÇO: 7

FBAR: 1458 Jeanne-Mance,
tel. (+1 514) 289-4558


Cliquem aqui para ver mais RESTAGRAMS (de restaurantes de São Paulo).

O que é um RESTAGRAM:
Como bem diz o nome, uma versão comidística de um INSTAGRAM (foto de iPhone) tirada no restaurante X ou Y, seguida, sempre, das notas que dei para aquele jantar. 
Sim, as notas são subjetivas. De sete pra cima, quer dizer que gostei. Oito, muito bom. Nove, excelente. Dez, perfeito. Nem preciso explicar o óbvio, espero: meço o serviço de um boteco, por exemplo, contra aquilo que espero de um boteco, não comparando-o ao de um lugar fino. Idem a comida. Idem o ambiente. Por isso posso dar um 10 para o ambiente de um botequim, se dentro do que se propõe a fazer, é super charmoso, assim como posso dar um 5 para um restaurante chiquérrimo que me pareça metido a besta ou desconfortável.

E, por fim, digo que são notas nada definitivas: refletem a minha experiência naquele lugar naquele dia.

18.2.12

Omnivore Paris reúne top chefs como Quique Dacosta, Michel Troisgros, Pascal Barbot e Thierry Marx

Pôster hilário do OMNIVORE 2012: quem reconhece os chefs?
(Para ver em tamanho maior, basta clicar)

No Brasil, ainda se fala bem pouco em Omnivore. Mas em Paris, terra dos organizadores desse evento gastronômico, os jantares que fazem parte do programa lotam rapidamente, e centenas de pessoas interessadas por gastronomia reúnem-se para verem chefs do primeiro time se apresentando.
Há tantos eventos gastronômicos pelo mundo afora hoje em dia que a gente até se perde, fica sem saber qual é imperdível, qual não. Cada um tem seu forte, e o trunfo do OMNIVORE, acho eu, é saber reunir chefs que estejam prestes a explodir em cena, ou já estabelecidos mas desconhecidos pelo mainstream.
O OMNIVORE faz também uns jantares chamados Fucking Dinners (sim, vocês leram direito) em que chefs de fora cozinham a quatro mãos com chefs locais que os convidam. E, aliás, o OMNIVORE agora virou um evento que percorre o mundo - e acontecerá em setembro em São Paulo! Maiores informações nesse outro post.
Chef Quique Dacosta em sua Espanha natal
O supra-sumo? Jean-François Piège e Quique Dacosta, mas já não há mais lugar. Sou fã assumida do Quique. Esse vídeo que fiz dele poucos meses atrás mostra o porquê:





Outro "fucking dinner" ótimo, que estou tentando reservar? Vejam:
Pascal Barbot haute couture avec Josean Martínez Alija (Nerua, Guggenheim Bilbao)
Deux créateurs, deux insensés, deux risque-tout. Pascal et Josean se connaissent et s’apprécient depuis longtemps. Leur curiosité et leur maîtrise devraient livrer un dîner explosif dans cet Astrance qui demeure, après dix ans, l’un des très grands lieux du goût dans le monde.
• L’Astrance – 4 Rue Beethoven, Paris 16
e
Mas chega de blablablá. Este post era para contar que eu vou ao Omnivore pela primeira vez, e estou a um milhão por hora bookando restaurantes e tentando decidir com minhas amigas onde vamos comer. 
Aos leitores que por acaso estiverem em Paris e tenham muito interesse por gastronomia, replico abaixo (no francês original, desculpem), a agenda de conferencistas. Felipe Bronze estará lá representando o Brasil! E misturados entre os jovens talentos há alguns nomões imperdíveis: Quique Dacosta, Thierry Marx, Jean-François Piège, Anne-Sophie Pic, Michel Troisgros...

Serão três dias enfurnada em um auditório - mas que acharei tempo para sair por Paris comendo e bebendo, disso não tenham dúvida! :)




Domingo 11 de março

10h00-10h35
Guillaume Salvan (La Falaise, Cahuzac-sur-Vère, France)
Guillaume Salvan a beaucoup fréquenté les grandes maisons, Lucas Carton, Carlton, etc, et en est arrivé à saturation. De retour dans sa région natale, il ouvre La Falaise, un restaurant de 25 couverts à Cahuzac-sur-Vère, village du vignoble de Gaillac. Dans l’assiette et dans le verre, il fait la part belle aux producteurs et vignerons tarnais. Riche en fleurs, plantes aromatiques et herbes du cru, sa cuisine propose de belles échappées végétales, mais ne s’y perd pas, toujours tout en justesse et douceur.
www.lafalaiserestaurant.com

10h30 – 11h15
Hugues Pouget (Hugo&Victor – Paris) 
A l’entrée, on se demande si ce n’est pas plutôt une joaillerie qu’une pâtisserie. Ouvert en 2010 par Hugues Pouget et Sylvain Blanc, Hugo et Victor offre en effet l’écrin parfait à leurs créations insensées. Hugues Pouget est un dingue des fruits et un obsessionnel de la qualité. Ses desserts, c’est peu de sucre, beaucoup de fraîcheur. Et ses produits fétiches comme le combawa et la verveine, il les cultive lui-même dans le sud de la France. Résultat : des pâtisseries comme des bijoux pour croqueurs et croqueuses.
www.hugovictor.com
 
10h40-11h15
Isaac McHale, James Lowe (The Young Turks, London) 
Après les précurseurs très show off de la cuisine anglaise (Marco Pierre White et Gordon Ramsay, devenus membres à part entière du star système télévisuel en Grande Bretagne et aux Etats-Unis), voici deux jeunes toques de turcs issus des meilleures écuries : St John Bread&Wine, Fat Duck, Noma… Un duo d’électrons libres devenu Food Band par amitié et qui propage désormais la bonne parole locavore sauce british. Omnivore World Tour Paris est fier de les accueillir pour la première fois en France.
www.youngturks.co

11h20 – 12h05
Sato Shinishi (Passage 53 – Paris)
Ouvert en 2009 comme un simple bistrot, Passage 53 se positionne aujourd’hui clairement du côté du gastro. Passé par l’Astrance et Mugaritz, le chef japonais Shinishi Sato y propose une cuisine pointue qui frôle souvent le sublime quand on arrive au dessert à l’instar de cette crème prise au mélilot, nappée d’une fine gelée de miel et rafraîchie d’une glace au chèvre.  Inspiration passionnante, et pour le coup, très en dehors des clous.
www.passage53.com

11h30-12h05
Ryan Clift (Tippling Club, Singapour)
Après avoir passé dix ans en Australie, notamment aux commandes du Vue de Monde à Melbourne, Ryan Clift ouvre Tippling club à Singapour. Un magnifique lieu immergé en pleine forêt tropicale et pourtant à quelques encablures du centre ville et de ses grattes ciels. Le jeune chef anglais y propose l’accord parfait entre mets et boissons, dont les meilleurs cocktails de la presqu’île préparés par des mixologistes hors pairs. Ryan Clift, le chef, se révèle pour la première fois à Paris.
www.tipplingclub.com

12h05-12h40
David Vincente Loyola & Co (Aux Deux Amis, Paris)
À 40 ans David Vincente Loyola est enfin installé chez lui, dans un ancien rade d’Oberkampf transformé – à peine : murs, couleurs fanées, mobilier inchangés – en cantine d’outre-mangeur, de connaisseur. Bien sûr, les origines espagnoles coulent dans les veines, les plats : encornets à la plancha et piment, charcuteries de Salamanca, cabillaud cuit al dente, sans oublier les tortillas sublimes de Jeanine, la mère… Mais c’est beaucoup plus que cela : une intelligence, une ligne de conduite et de vie. Le bistro enfin réincarné, en mieux, en bien meilleur, en vital.

Chef Jordi Roca: o caçula dos irmãos Roca faz algumas
das sobremesas mais geniais que eu já vi


13h10 – 13h55 
Jordi Roca (El Celler de Can Roca – Gerone, Espagne) 

En bon cadet, Jordi Roca a longtemps été désigné par ses frères, Joan et Josep, pour combler les manques de personnel, alternant donc salle et cuisine. Mais en 1997, le lunaire et turbulent frangin intègre définitivement l’équipe du Celler, passe par tous les postes avant de trouver sa place définitive en pâtisserie où il impose depuis sa poésie et son audace. Célèbre pour ses desserts inspirés des plus grands parfums comme pour ses clins d’œil plein d’humour au monde footballistique, il est bien « l’esprit sucré » et unique de la trinité Roca.
www.cellercanroca.com

14h45-15h20
David Toutain (Agapé Substance, Paris, France)
David Toutain, c’est avant tout un sacré parcours : l’Ambroisie de Pacaud, l’Arpège de Passard, L’Auberge de Veyrat, le Mugaritz d’Andoni Luis Aduriz ainsi que Pierre Gagnaire. Après avoir traverser l’Atlantique pour comprendre New York chez Corton, il revient en 2011 à Paris pour ouvrir avec Laurent Lapaire, l’ancien chef de salle de l’Arpège, Agapé Substance, une table d’hôte gastronomique, mi salle-à-manger mi laboratoire. A la carte, c’est le blind taste : une série de produits répertoriés et le chef se charge de tout le reste, avec une nette préférence pour l’infra, le subtile, l’essentiel qu’il décline chaque fois en une dizaine de plats d’un rare équilibre. Il monte sur scène à Paris pour la première fois.
www.agapesubstance.com

15h25-16h
John Fraser (Dovetail, New York, Etats-Unis)
Après avoir officié sur la West Coast, notamment au restaurant de Thomas Keller, la French Laundry – pas moins ! –, John Fraser a élargi sa vision de la haute cuisine mondialisée en déménageant à Paris pour travailler au Taillevent et à la Maison Blanche. En 2007, il ouvre à New York, Dovetail, urban restaurant aussi à l’aise dans le fine dining que dans la mixologie. Ses performances lui ont valu de décrocher trois étoiles dans le célébrissime New York Times. Play it again John !
www.dovetailnyc.com
16h15-16h35
Remise des Omnivores
Comme chaque année, le Carnet Omnivore remet ses prix sur la scène du festival. Un palmarès de chefs et de restaurants uniques à découvrir et à manger sans faim.
16h40-17h15
Dave De Belder (De Godevaart, Anvers, Belgique)
A 32 ans, Dave De Belder a fait ses classes chez Jonnie De Boer, le triple étoilé De Librije à Zwolle. En 2007, il installe son restaurant, De Godevaart dans une ancienne poissonnerie du 19ème du centre d’Anvers. Il revendique une cuisine moderne et assume sa fascination pour les techniques novatrices qu’il utilise cependant avec modération. Il s’inspire sans complexe de saveurs d’ailleurs, notamment asiatiques, toujours en recherche d’associations inattendues.
www.degodevaart.be

17h20-17h55
Eneko Atxa (Azurmendi, Bizkaia, Espagne)
Pour expliquer sa cuisine, Eneko Axta ne cesse de parler se sa région. Il est né dans le Pays Basque. Il s’y est formé auprès des plus grands (Berasategui, Aduriz, etc). La passion pour son métier, il l’explique par la place centrale et unique qu’occupe la cuisine dans la culture basque. Pour lui, le vrai luxe aujourd’hui n’est pas l’accès à un produit du bout d monde mais à celui du producteur local. Et évidemment, c’est à Larrabetzu, localité à 10km de Bilbao mais en pleine nature, qu’il a ouvert son premier restaurant, Azurmendi. Il y propose une cuisine de territoire en constante évolution.
www.azurmendi.es


18h00-18h35
Alexandre Gauthier (La Grenouillère, Montreuil-sur-Mer, France)
Vi em San Sebastian, no Gastronomika, achei sua apresentação um tédio... Vou pular.
Après sept années passées dans la longère du 19e, Alexandre Gauthier voulait un espace « opposé et contrasté » à l’image de sa cuisine. Patrick Bouchain l’a fait, dessiné et construit. Le lieu sorti de terre en mai 2011, après six mois de travaux et des années de réflexions, est bien plus qu’un simple hôtel-restaurant. Alexandre Gauthier entame aujourd’hui une nouvelle étape dans sa cuisine, qui s’émancipe en même en temps que cette maison/laboratoire du 21è siècle. Il demeure plus que jamais l’un des cuisiniers les plus passionnant de son époque.
www.lagrenouillere.fr



Segunda-feira 12 de março

Chef Thierry Marx    Crédito: Hotel Mandarin Oriental

10h00-10h35
Ignacio Mattos (Isa, New York, Etats-Unis)
Uruguayen d’origine et initié à la cuisine par sa grand-mère italienne, Ignacio Mattos a vadrouillé un peu partout en Amérique Latine et en Europe avant de tenter l’aventure new yorkaise. En août dernier, il a ouvert à Williamsburg Isa, un des restaurants les plus excitants de l’année. Dans un drôle de lieu imaginé par Taavo Sommer, architecte et associé, il propose chaque soir un menu différent. Ses associations sont surprenantes et vont droit au but ; ses produits pour la plupart on ne peut plus locaux puisque venant du potager des « roof top » environnants. Sensations assurées.

10h30 – 11h15
Thierry Marx & Pierre Mathieu (Le Mandarin, Paris) Chef Pâtissier du Mandarin Oriental-Paris depuis son ouverture en juin 2011, Pierre Mathieu a rencontré Thierry Marx au Relais et Château Cordeillan-Bages à Pauillac en 2008. Ils ont ensuite travaillé ensemble sur l’ouvrage Sweet Marx. En 2009, Il rejoint les équipes de Philippe Conticini à la Pâtisserie des Rêves. Aujourd’hui, à seulement 25 ans, Pierre Mathieu met à profit son expérience « restaurant » et « boutique » et propose ses pâtisseries au restaurant Le Camélia, au Comptoir des Pâtisseries et au room-service du Mandarin Oriental, Paris.
www.mandarinoriental.fr

10h40-11h15
Patrice Gelbart (Youpi et voilà, Paris, France)
Entier, Patrice Gelbart cuisine avec rage et amour. Après de longues et courageuses années passées à défendre le goût à Salles dans son Auberge du Cérou il a dû abandonner le Tarn pas toujours réceptif pour gagner Paris et y insérer sa cuisine iconoclaste, orientée crudisme, acidité, herbes et produits de la mer. Aujourd’hui expatrié mais plus déterminé que jamais, il ouvre dans quelques jours à Paris Youpi et Voilà sa nouvelle adresse. 30 couverts, une cuisine ouverte, du vin nature… Voilà qui promet !

11h20 – 12h05
Patrice Demers (Les 400 Coups – Montreal)
Patrice Demers a failli passer à côté de sa vocation… Magicien puis étudiant en psychologie, il se décide finalement à entrer à l’Ecole Hôtelière de Laval au Québec. Là-bas tout se joue aussi à peu de choses : toutes les places étant prises en cuisine, il commence par la pâtisserie où il se révèle très vite comme l’un des plus talentueux palais sucré du continent américain. En 2010, il ouvre Les 400 coups avec son complice du salé Marc-André Jetté. Dans ce bel établissement du Vieux Montréal, récompensé comme le meilleur de la capitale, la ligne sucrée de Demers s’impose d’emblée comme inoubliable.
www.les400coups.ca


11h30-12h05
Lorenzo Cogo (El Coq, Marano Vicentino, Italie)
Lorenzo Cogo a 25 ans. Et c’est pour beaucoup un parfait inconnu. Il a pourtant voyagé durant 4 ans pour découvrir la cuisine nippone grâce à Seji Yamamoto, s’initier à l’art de la rôtisserie auprès de Victor Arguinzoniz de Etxebarri et, pour finir en beauté, flirter avec la cuisine nordique de René Redzepi au Noma. De retour en Italie, il ouvre en mai 2011 à Marano Vicentino El Coq où il met en valeur les produits du terroir grâce aux techniques et à l’immense culture acquises pendant ses voyages. Il se révèle pour la première fois sur la scène d’Omnivore Paris.
www.elcoq.com

12h10 – 12h45
Jean-François Piège (Thoumieux, Paris) 
Qui aurait parié il y a dix en voyant Jean-François Piège en tour de cou dans les cuisines du Plaza-Athénée qu’il se prêterait aujourd’hui avec autant d’humour à la séance photo proposée par Omnivore? Piège en Mister Green, géant à la veste de cuisinier déchirée, inquiétant et drôle tout à la fois. Et pourtant il est bien là, sur l’affiche du festival, super héros de la cuisine ne se prenant pas au sérieux. Et pourtant, surtout, il est bien chez lui, au Thoumieux, dont le premier étage est sans aucun doute l’un des lieux de vie et de cuisine les plus excitants du moment. C’est parce qu’il fait très bon et qu’il ouvre les pistes au cuisinier du 21e siècle que Jean-François Piège remonte ainsi, naturellement – et cette fois ci en veste impeccable – sur la scène du festival.

13h10 – 13h55
Camille Lesecq (Le Meurice – Paris) 
Ce sont les parfums de la pâtisserie de son oncle qui ont fait naître la vocation de Camille Lesecq. Après plusieurs années auprès de son mentor, Chistophe Felder, il est nommé en 2004 Chef Pâtissier de l’Hôtel Le Meurice. Soit diriger au quotidien une brigade de 14 personnes et assumer le niveau d’excellence d’un palace étoilé. Défi qu’il relève depuis bientôt huit ans aux côtés de Yannick Alléno, tout en gardant la tête froide et en se laissant guider par ses envies. Avec toujours en ligne de mire la fraîcheur et la simplicité !
www.meuricehotel.fr

14h45-15h20
Dominique Crenn (Atelier Crenn, San Francisco)
De Versailles, sa ville d’origine, à San Francisco, sa ville de cœur, Dominique Crenn a tracé sa route et fait aujourd’hui partie des chefs qui comptent sur la côte ouest. Vainqueure d’Iron Chef, notre Top chef version US, ou première chef femme en Indonésie, elle n’a pas peur des défis. Le dernier en date : l’ouverture de l’Atelier Crenn en janvier 2011. Dans une salle épurée d’une quarantaine de couverts, elle sert une cuisine exigeante en constante recherche de perfectionnement.


15h25-16h00
Davy Schellemans (Veranda, Anvers, Belgique)
Ancien second de Kobe Desramaults à In de Wulf, Davy Schellemans a ouvert Veranda en juillet 2010 à Anvers. Dans une ancienne droguerie totalement relookée, ce jeune chef flamand de 30 ans propose chaque jour un mini menu dégustation ambitieux. Fruit d’une vraie réflexion sur le territoire, sa carte met à l’honneur les goûts du nord. Invité d’un Omnivore 100% Flandres d’anthologie en octobre 2011, il s’est révélé aux parisiens comme l’un des jeunes chefs européens les plus passionnants du moment.

16h35-17h10
Josean Martínez Alija (Nerua, Bilbao, Espagne)
Attention OVNI, ou chef venu d’une autre galaxie ! Car malgré une « traçabilité » qui permet de suivre son parcours de Ferran Adrià à Martín Berasategui, impossible de résumer le travail de Josean Martínez Alija. Depuis l’ouverture en 1997 du restaurant du Musée Guggenheim à Bilbao, baptisé Nerua, le jeune diable suit en effet sa trajectoire unique, cuisine de l’avant-garde et de l’abstraction, aussi mystérieuse et jouissive qu’une toile de Mark Rothko. Attention prodige.
www.nerua.com


17h15-17h50
Giovanni Passerini (Rino, Paris, France)
Diplôme d’économie en poche, Giovanni Passerini attend la lettre d’appel pour le Service militaire. Rien n’arrive et cette année gagnée, il la consacre à sa passion, la cuisine. Autodidacte donc et après trois ans dans différentes cuisines européennes, il prend les commandes du renommé Uno e Bino à Rome. Succès rapide. Puis direction Paris où il passe par l’Arpège, le Chateaubriand et la Gazzetta. En 2010, il ouvre Rino, resto de 25 couverts avec cuisine à vue, de laquelle il envoie des plats plein de fougue et de maîtrise. Giovanni Passerini a été nommé Créateur de l’année dans le Carnet Omnivore 2011.
www.rino-restaurant.com


17h55-18h45
« Transmettre » avec Sébastien Bras, Marcel Richaud et Régis Marcon (sous réserve)
2011 fut une année décisive pour la maison Bras. Michel, le père, a laissé sa place en cuisine à Sébastien, le fils, qui le secondait déjà depuis des années. Comment transmettre? Comment s’y prendre? Quels pièges, quels écueils éviter? Autour de Sébastien Bras, le vigneron/transmetteur Marcel Richaud et le grand chef Régis Marcon, très impliqué dans la formation, répondent à ce questionnement essentiel pour la cuisine française.
Cette conférence précède la diffusion en avant-première du film « Entre les Bras » de Paul Lacoste.
www.bras.fr
20h00-22h00
Avant-première du film « Entre les Bras »
Omnivore a le plaisir de vous présenter en avant-première le film « Entres les Bras ». Dix ans après le premier opus de sa série « L’invention de la Cuisine », le réalisateur Paul Lacoste reprend le chemin de Laguiole pour suivre durant une année la passation de pouvoir entre Michel Bras et son fils Sébastien. Un « film de cinéma » unique pour une plongée au cœur d’une histoire culinaire en train de s’écrire.
Le film sera suivi d’une rencontre avec le réalisateur, le producteur, Michel et Sébastien Bras.
> Accessible uniquement aux détenteurs d’un « Pass Premium + Première Bras » et du Pass Découverte + BRAS


terça-feira 13 de março

10h00-10h35
Alexandre Bourdas (Sa.Qua.Na, Honfleur, France)
Depuis cinq ans et son installation en Normandie, Alexandre Bourdas n’a eu de cesse d’assumer ses ambivalences, être à la fois d’ici et d’ailleurs, fidèle et voyageur. D’ici, car normand adoptif, il aime la mer et tout ce qui s’y rapporte. D’ailleurs car en en bon aveyronnais voyageur, parti jadis ouvrir le restaurant Bras au Japon, il a la conviction du partage et de l’ouverture au grand large. Sans relâche, ses assiettes vibrent des essences venues d’Asie et d’une forme de délicatesse terrienne toute orientale. La maturité et l’équilibre.
www.alexandre-bourdas.com
10h40-11h15
Morgan McGlone (Australie)
Né dans une famille de cuisiniers et depuis l’enfance fan de livres de recettes, Morgan McGlone est un « geek » du milieu. « Private chef » à New York puis agent de mannequin à Paris ( !), il revient à Sydney en 2009 pour ouvrir le bistrot Flinders Inn. Depuis, il fait partie des TOYS (Taste Of Young Sydney), un collectif de jeunes chefs qui fait bouger le petit monde de la gastronomie australienne. Il vient de rejoindre les Etats-Unis pour créer son restaurant new-yorkais dans les mois qui viennent.
11h30-12h05
Derek Dammann (DNA, Montréal, Canada)
Ancien chef de cuisine au Fifteen, aux côtés de Jamie Oliver, à Londres, Derek Dammann est aujourd’hui chef du restaurant DNA dans le Vieux Montréal. Il y propose une cuisine inspirée de la tradition européenne, élaborée strictement à partir de produits cultivés et récoltés selon des méthodes durables. Un engagement fort pour un Québec qui ne cesse de redécouvrir la richesse de ses cultures, des végétaux jusqu’à l’animal que Derek s’emploie à travailler entier, de la tête aux abats.
www.dnarestaurant.com
12h05-12h40
Anne-Sophie Pic (Maison Pic, Valence, France)
Pari insensé que celui d’Anne-Sophie Pic. Quand elle débarque dans la maison familiale au début des années 90, elle ne se doute pas des nombreux obstacles qui jalonneront son jeune parcours de chef. Mais après 15 ans, la maîtrise et le succès sont au rendez-vous pour cette institution qui a su grâce à elle attraper le train du 21e siècle. Dans une atmosphère design et chic, la plus connue des femmes chefs au monde a su imposer une cuisine qui tient pour elle en trois mots : « respect, saveur, simplicité ». Respect !

14h45-15h20
Quique Dacosta (Quique Dacosta Restaurante, Dénia, Espagne)
El Poblet ouvre en 1981. Quique Dacosta y arrive en 1989 et passe de chef de partie à chef de cuisine jusqu’à devenir propriétaire 10 ans plus tard et faire du rebaptisé Quique Dacosta Restaurante l’une des tables les plus vibrantes d’Espagne. Le chef ne cesse d’y explorer toutes les facettes du monde végétal et de traduire dans chacune de ses assiettes une démarche où minimalisme, technique et poésie s’enchevêtrent. En 2010, Quique Dacosta ouvre à Valence MercatBar, bar à tapas, conçu comme un marché. Il vient présenter à Omnivore sa nouvelle conception de la cuisine.
www.quiquedacosta.es
15h25-16h00
Felipe Bronze (Oro Restaurante, Rio de Janeiro, Brésil)
Formé au Culinary Institute of America, Felipe Bronze, jeune chef brésilien, se fait la main dans de nombreuses cuisines newyorkaises, comme au Nobu ou au Bernardin. De retour dans sa terre natale, il travaille pendant 10 ans en temps que consultant ou chef de cuisine pour plusieurs restaurants renommés de Rio de Janeiro. En 2010, il ouvre ORO et y sert une cuisine inspirée de la tradition brésilienne qu’il sublime grâce une technique hyper maîtrisée.
www.ororestaurante.com

16h15-16h50
Ronny Emborg (AOC, Copenhague, Danemark)
Ronny Emborg est le tout jeune chef du restaurant AOC, à Copenhague. Sacré Meilleur chef de l’année 2007 et Meilleur restaurant de l’année 2010 au Danemark, il tente tout et le réussit. C’est un fonceur, du genre cuisinier de l’extrême. C’est dans un restaurant installé dans de magnifiques caves du 17ème siècle en plein cœur de la ville, qu’il expérimente sans limite et participe au renouveau passionnant de la cuisine nordique.

16h55-17h30
Michel Troisgros (Maison Troisgros, Roanne, France)
Après un apprentissage aux Etats-Unis, Michel Troisgros est revenu dans le giron familial en 1984 avant de racheter cette institution au milieu des années 90. Sa passion immodérée pour l’architecture, l’art, la photographie, le design, une sorte de bon goût inné en somme, ont toujours conduit le couple qu’il forme avec Marie-Pierre à choisir l’essentiel contre le démonstratif, le dépouillement chic contre l’exubérance toc. Michel Troisgros, cuisinier érudit, fait partie des plus grands chefs contemporains. Omnivore l’accueille pour la première fois sur la scène de son festival. Honneur.
www.troisgros.fr


18h00-20h00
17ème édition des Palmes de la Restauration by Leaders Club France Chaque année, le Leaders Club France identifie et honore les concepts de restauration les plus innovants en décernant les Palmes de la Restauration. Qui sera la Palme d’Or 2012 ? 8 concepts en compétition présentés – Vote en direct. Voir le programme
Grand Auditorium Palais de la Mutualité
11-12-13 mars 2012

OMNIVORE PARIS
MAISON DE LA MUTUALITE24 rue Saint-Victor 75005 Paris
Link para comprar entradas online.


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15.2.12

Restaurantes de São Paulo resumidos em Instagrams e notas: RESTAGRAMS!

COMIDA: 9
AMBIENTE: 2
SERVIÇO: 2


Senhoras e senhores, novidade na área. Tendo estado cada vez mais aflita com a quantidade de anotações e fotos que vou acumulando sem tempo de desovar no blog (não dou conta!) resolvi bolar uma seçãozinha nova. Vai se chamar, simplesmente, "RESTAGRAM". E será uma versão comidística, como bem diz o nome, de um INSTAGRAM (foto de iPhone) tirada no restaurante X ou Y, com, logo abaixo, a nota que dei para aquele jantar. 

Vou inaugurar a seção RESTAGRAM com uma batelada deles. :)

É que em dezembro e janeiro eu saí para comer, digamos assim, com uma certa frequência.... e então eles foram se acumulando a galope! Isso sem falar na lista dos restaurantes onde eu comi mas desencanei de fazer Instagrams: Due Cuochi, Aze Sushi, Sto. Bentô, Dalva e Dito, Momotaro, Frevo, Ruaa, Lika, Hideki... ufa! 

A lista a seguir é longa, mas prometo que daqui em diante, os RESTAGRAMS serão de um lugar por vez, ok?

DISCLAIMER: Sim, as notas são subjetivas. De sete pra cima, quer dizer que gostei. Oito, muito bom. Nove, excelente. Dez, perfeito. Nem preciso explicar o óbvio, espero: meço o serviço de um boteco, por exemplo, contra aquilo que espero de um boteco, não comparando-o ao de um lugar fino. Idem a comida. Idem o ambiente. Por isso posso dar um 10 para o ambiente da simplíssima Casa dos Cariris: dentro do que se propõe a fazer, não poderia ser mais charmosa. 

E, por fim, digo que são notas nada definitivas: refletem a minha experiência naquele lugar naquele dia.

Tutano, Ici Bistrô
 Ici Bistrô
COMIDA: 9
AMBIENTE: 10
SERVIÇO: 7

Isabella, Ici Bistrô

Alex, Ici Bistrô


George Koshoji
Kosushi
COMIDA: 9
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 8

Bauru, Ponto Chic
Ponto Chic Paraíso
COMIDA: 5
AMBIENTE: 1
SERVIÇO: 5


Degustação de vinhos, Piselli
Piselli
COMIDA:8
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 9



Garçom, Chez Burger
Chez Burger
COMIDA: 4
AMBIENTE: 7
SERVIÇO: 4


Cenoura, Epice

Epice
COMIDA: 9
AMBIENTE: 7
SERVIÇO: 8


Pargo, Epice

Maçã verde, Epice
Leite em texturas, Epice





Sushis, Do

DO
COMIDA: 9
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 8



Sanduíche de pernil, Bar do Estadão
Bar do Estadão
COMIDA: 4
AMBIENTE: 4
SERVIÇO: 8




Copan: vista do Dona Onça
Bar da Dona Onça
COMIDA: 7
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 8
'Cheesecake' de Catupiry brulé, molho de goiaba


Suspiro limeño, La Mar
La Mar
COMIDA: 8
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 9





Ovas de bacalhau, gema crua: Kinoshita

Kinoshita
COMIDA: 10
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 10






couvert, D.O.M.
D.O.M.
COMIDA: 10
AMBIENTE: 10
SERVIÇO: 10






Batata, polvo, páprica: Almamaria
Almamaria
COMIDA: 7
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 6








 
Cozinha, Casa dos Cariris

Mezcal, Casa dos Cariris
Casa dos Cariris
COMIDA: 8
AMBIENTE:10
SERVIÇO: 7





Ostras de Cananéia e Floripa, Taberna 474
Taberna 474
COMIDA: 7
AMBIENTE: 9
SERVIÇO: 8



Pizza com ovo e pasta trufada, Maremonti
Maremonti
COMIDA: 7
AMBIENTE: 8
SERVIÇO: 9


A chef Helena Rizzo de partida, Maní
Maní
COMIDA: 10
AMBIENTE: 9
SERVIÇO: 9


Pátio dos fundos, Spago

Spago
COMIDA: 6
AMBIENTE: 9
SERVIÇO: 7

Kosushi: o melhor restaurante japonês de São Paulo?





Aqui neste Boa Vida, novidade sempre tem prioridade: as pessoas querem saber como é este ou aquele lugar que acabou de abrir. Não precisam de mim na hora de marcar mesa num Gero ou Varanda, certo?

Pois bem, eu tinha outros japoneses “na fila”: preciso contar minhas impressões do novo Aze Sushi (no geral muito boas), tocado pelo sushiman favorito de tantos foodies blogueiros, o Edson Yamashita, ex-Shin Zuhi, assim como tenho belas fotos da última ida ao Hikeki, umas semanas atrás, bem bom. Ah, e andei experimentando também o Momotaro e o Sto. Bentô.

Só que hoje vou falar do velho e bom Kosuhi. Até hesito um pouco em escrever estas linhas, talvez porque meus jantares no Kosushi sejam uma porta de entrada para a minha intimidade, ali passo meus melhores momentos quando estou “off”, de folga. Um ritual que sigo religiosamente desde meu primeiro emprego, no Estadão, e lá se vão os anos…..

Chego, sento-me em frente ao George e nem preciso falar nada. Ele já sabe.


Desembarquei em São Paulo depois de longa temporada baiana e logo liguei lá. George estava de folga, me informaram. Esperei, pacientemente, ele voltar. E lá fui eu jantar com um velho amigo - esplendidamente, como sempre - e nos matamos de comer buri, que estava, naquela noite, matador.

Sempre que chego, vou direto para o canto direito do balcão, para me sentar de frente para o George. Sim, todos atrás do balcão do Kosushi mandam muito bem – mas há certas coisas na vida que vão além de uma simples saída para jantar fora. Questão – e aqui, perdoem a pieguice – puramente emocional. Para mim, aquele lugar só tem graça com George fazendo os meus sushis, logo à minha frente.

Em abril passado, escrevi algo que ainda vale hoje:

"Não costumo falar desse meu “refúgio”, mas desta vez, não deu. Acordei, neste domingo, com os dedos e a cabeça fervilhando, relembrando cada bocada de ontem à noite e com uma vontade indomável de reviver o jantar por escrito.

Meninos, eu vi. Vi como um chu toro (na foto abaixo) pode ter um tom quase puxando para o burro-quando-foge, uma textura carnuda, uma consistência amanteigada, e como pode ter outro tom e outro gosto se tirado de outra peça. Dois pedaços de céu incrivelmente tenros e gostosos que respondem pelo nome de toro mas que, naquele caso, eram dois mundos à parte.

O olhete também estava um “petáculo”, como diria minha amiga M.

Que dizer do buri? Não muito gordo, mas agradavelmente rijo e sedoso, um sonho.

Duplinha de Djô, sim, só para matar a saudade – sabiam que foi o George que inventou esse sushi de salmão batido envolto em tira de salmão? A necessidade é a mãe da invenção, e naquela época alga seca era coisa cara e rara…





E por falar em alga, a do Kosushi sempre chega à boca sequinha e crocante: não passam-se mais do que 20 segundos entre o momento em que o George arremata um sushi ou rolinho e entrega-os.

Se alguém estivesse me espiando ontem, teria se assustado: eu juntava as palmas da mão como em prece, suspirava, fechava os olhos, ia gozando de cada bocado lentamente, atentamente.
Sim, sim, eu sei que sushiman a rala o wasabi na hora e tem um arroz especialíssimo, que sushiman b vai toda madrugada ao Ceasa.

Sei também que pega bem dizer que sushi bom mesmo é no Sushi Yasuda ou no Masa, em Nova York. Ou, em São Paulo, Shin Zushi, Ban, Hideki. Ah, claro, isso para não falar dos dois japoneses mais finos, Kinoshita e Jun (adoro ambos, mas não $$ervem para um jantarzinho descompromissado e não-planejado na saída da redação....).

Para mim, no meu mundo, o jogo é outro.

O japa do Yasuda já pediu as contas e serve uns sushizinhos pequenos demais para o meu gosto. O Masa cobra muito mais do que vale. O sushi de São Paulo, no geral, me agrada mais do que tudo o que já vi e provei em Nova York.

E o George San do Kosushi, que toda vez serve e-xa-ta-men-te o que eu tenho vontade de comer, me faz feliz como nenhum outro sushiman do mundo.

Pronto, falei.




Kosushi: Rua Viradouro, 139 – Itaim Bibi
Tel:(11) 3167-7272

13.2.12

Restaurante Girarrosto do chef Paulo de Barros: primeiras fotos!


Mr. G. e a mulher dele, Lígia Martins, estão estreando hoje o Girarrosto e acabam de mandar pelo celular fotos fresquinhas.....  Divido aqui com os leitores voyeurs.


E neste link, para quem ainda não viu, o post de ontem com meu videotour do Girarrosto.








 


Av. Cidade Jardim, 60 Jardim Europa. Tel. (11) 3062-6000
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